Recentemente, o Governo brasileiro lançou a nova Carteira de Identificação Nacional (CIN), também conhecida como novo RG (Registro Geral).
Essa nova identidade, além de trazer um design mais moderno e uma série de novas informações, como o tipo sanguíneo do portador e se ele é doador de órgãos, foi projetada para substituir o RG pelo número do CPF, unificando o sistema de identificação dos cidadãos brasileiros.
Neste artigo, você encontrará todas as informações necessárias para entender como obter o novo RG digital e como ele funcionará.
Como funciona a nova CIN?
Com as novas regras, a carteira de identidade digital utilizará o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como RG (Registro Geral), e este será o único número adotado em todo Brasil.
Além disso, o documento virá com um QR Code que será utilizado para atestar sua autenticidade, o código MRZ (emitido nos passaportes) e ícones com informações como o tipo sanguíneo de seu portador e se ele é doador de órgãos.
No sistema antigo, era possível que o cidadão tivesse diferentes números de RG, conforme mudava de estado, além de um número de CPF.
Contudo, com a implementação da CIN, cada cidadão passa a ter um único número de identificação, garantindo maior segurança para o governo e facilitando a identificação.
A CIN pode ser acessada também no celular do cidadão, permitindo que ele tenha uma carteira digital disponível no aplicativo Gov.Br.
Como solicitar o novo RG Digital?
Para tirar a nova carteira de identidade, você vai precisar dos seguintes documentos: certidão de nascimento ou casamento, documento de identificação com foto e CPF regularizado.
A nova CIN estará disponível para os cidadãos em formato digital, por meio do aplicativo Gov.br, desenvolvido pelo governo federal. Após a emissão do documento impresso, o usuário poderá baixar o aplicativo (disponível para Android e iOS), fazer o cadastro e acessar o documento pelo telefone celular, tablet ou computador.
Para adquirir a CIN em sua forma impressa, é necessário comparecer à Secretaria de Segurança Pública ou órgão responsável em sua cidade ou estado, portando a certidão de nascimento ou casamento, o RG antigo e o CPF regularizado.
A emissão da primeira via da CIN e as renovações não geram custos ao cidadão. As segundas vias, porém, são tributos estaduais, portanto, cada estado tem sua tabela de cobrança.
Prazo para emissão e validade do novo RG
Devido à demora dos estados em aderir ao novo modelo de Carteira de Identidade Digital, a Secretaria de Governo Digital, do Ministério da Gestão e Inovação, pode estender a data limite para o fim de 2023. Ainda não há decisão do governo em punir os estados que não aderirem.
De acordo com o decreto federal que estabeleceu a CIN, o documento antigo terá validade em todo o território nacional até 28 de fevereiro de 2032, permitindo uma transição gradual para o novo modelo. Pessoas com 60 anos ou mais terão a opção de não mudar para a nova CIN, mas poderão solicitar o novo documento se desejarem.
Vale ressaltar que a nova Carteira de Identificação Nacional é uma forma de unificar e modernizar o sistema de identificação dos cidadãos brasileiros, tornando-o mais seguro e eficiente. Com a CIN, será possível ter acesso a diversas informações em um só lugar, facilitando o acesso a serviços e benefícios governamentais.
O que esperar do novo RG digital
Com a implementação da CIN, espera-se que haja uma redução significativa em fraudes e duplicidades de identificação, uma vez que o novo sistema permitirá uma verificação mais rápida e precisa das informações do cidadão.
Além disso, a nova identidade digital também trará benefícios para empresas e órgãos públicos, que poderão ter acesso às informações de identificação dos cidadãos de forma mais fácil e segura.
No entanto, é importante ressaltar que a implementação da CIN ainda está em processo de transição, e muitos estados ainda não aderiram ao novo modelo. Por isso, é recomendável que os cidadãos verifiquem com as autoridades locais as informações sobre a disponibilidade do novo RG Digital em sua região.
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Outro ponto importante é que, mesmo com a implementação da CIN, o CPF continua sendo um documento importante e necessário para diversas transações, como abertura de contas bancárias e emissão de notas fiscais. Portanto, é importante manter o CPF regularizado e atualizado para evitar problemas futuros.
Por fim, é válido ressaltar que a implementação da CIN não afeta outros documentos de identificação, como passaportes, carteiras de habilitação e carteiras de trabalho. Esses documentos continuam válidos e necessários para suas respectivas finalidades.